Fiscalização do CAU/MS visita Complexo Ferroviário e Shopping Bosque dos Ipês
Na semana passada a equipe fiscal do CAU/MS (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul) realizou duas diligências em Campo Grande.
Na quarta-feira (07), os fiscais estiveram no Complexo Ferroviário. A área que corresponde ao complexo ferroviário da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (EFNOB) foi tombada como patrimônio histórico e cultural em nível nacional. Por conta disso, as casas da vila no Complexo Ferroviário não podem ser derrubadas ou reformadas sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Mato Grosso do Sul – Iphan-MS.
Durante a diligência, os ficais arquitetos e urbanistas Kelly Hokama e Allan Duarte verificaram uma casa em obras. A construção não tinha Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do arquiteto e urbanista responsável no local. Sendo assim, os fiscais deixaram uma notificação para o profissional entrar em contato com o CAU/MS e apresentar o documento que comprova regularização da obra diante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul. A obra tem autorização do Iphan-MS para a reforma, mas ainda assim precisa apresentar, no local, o RRT de projeto e execução recolhido, documento este que deve estar acessível e disponível em todas as obras.
Shopping Bosque dos Ipês
Na sexta-feira (09), a fiscalização esteve no Shopping Bosque dos Ipês, que estava em processo final de obras. A fiscalização no novo Shopping de Campo Grande foi decidida em reunião realizada com o Presidente do CAU/MS, arquiteto e urbanista Osvaldo Abrão de Souza e representantes do Shopping Bosque dos Ipês. Na ocasião, esteve presente no Conselho o diretor de projetos da JCC (Jereissati Centros comerciais), Murilo Loureiro.
Nas obras do Shopping, a equipe do CAU/MS foi recebida por profissionais e visitou todo o espaço que está sendo construído. Muitas lojas já estavam estruturadas e outras ainda passam por obras. “Em geral, estivemos presentes para verificar se os profissionais estão com RRT recolhido e disponível e se administração do shopping tem cobrado essa documentação. As fiscalizações que realizamos têm o principal objetivo de fortalecer a classe e garantir as atribuições do arquiteto e urbanista”, explica Kelly Hokama.