Fiscais do CAU/MS passam por treinamento para trabalhar com novo sistema
Do dia 22 ao dia 26 de julho, os fiscais do CAU/MS passaram por um treinamento do IGEO, sistema de inteligência geográfica implantado com o objetivo de auxiliar nos trabalhos de fiscalização. O IGEO foi desenvolvido pela Empresa Notorium, contratada pelo CAU/BR. A gerente técnica e de fiscalização arquiteta e urbanista Angela Lins e os fiscais arquitetos e urbanistas Kelly Hokama e Allan Duarte, que vão trabalhar com a nova ferramenta, estiveram reunidos por uma semana com o consultor e instrutor em geotecnologia da Empresa Notorium, Humberto Zontini Malheiros.
Humberto esteve em Campo Grande para treinar e ainda vivenciar a realidade do CAU/MS, ver o dados reais da prefeitura da capital e também das cidades do interior de Mato Grosso do Sul. Além do treinamento, a oportunidade é de reunir sugestões para melhoria do sistema. “Como é novo o sistema, ainda tem ajustes para fazer. Estamos fazendo um pente fino e apontando as falhas e melhorias para levar para o CAU/BR e eles conseguirem fazer estes ajustes”, afirma Angela Lins. No início do mês de julho, Angela e Kelly passaram pelo primeiro processo de treinamento do sistema, em Brasília.
IGEO
“O IGEO é um sistema de inteligencia geográfica que tem o objetivo de espacializar os dados que o CAU trabalha, ou seja, colocar no mapa aquilo que é possível ser colocado e o objetivo disso é facilitar a tomada de decisão e otimizar os processos de fiscalização”, explica Humberto.
O sistema funciona no desktop e também no tablet. Por meio do tablet, o fiscal coleta as informações de texto, fotos e GPS e com isso alimenta o IGEO. Além de facilitar o processo de coleta de informações e transferência para o sistema, é possível que se planeje rotas de fiscalização de uma maneira mais inteligente num contexto geográfico. “Isso porque o fiscal está olhando para o território, não só para os dados em planilha. Tabelas não mostram situações que você vê quando trabalha com mapas”, completa o consultor.
Prefeituras
Angela explica que neste período de treinamento foi feita uma visita, com o consultor, na prefeitura de Campo Grande e também de Coxim a fim de adquirir informações para alimentar o sistema e então ir à campo. “Aqui em Campo Grande a gente já tem uma estrutura muito boa de dados. Estamos conseguindo colocar muita informação do município, porque aqui a prefeitura já tem um sistema bastante desenvolvido e isso facilitou nosso trabalho, mas no interior isso vai ser um pouco mais difícil porque os municípios não têm este tipo de ferramenta com as informações reunidas”, explica.
A contribuição das prefeituras é importante neste processo de alimentar o sistema, pois com o cruzamento de informações do CAU, o resultado vai ser interessante também para os municípios, podendo contribuir até mesmo para o planejamento urbano.