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Home » Artigos, Destaques, Notícias, Notícias CAU/MS, Notícias CAU/UF » POR UM PROJETO DE CIDADE DEMOCRÁTICA NO SÉCULO XXI

POR UM PROJETO DE CIDADE DEMOCRÁTICA NO SÉCULO XXI

Texto muito pertinente lido pelo Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo o Piauí (CAU/PI), Arquiteto e Urbanista Sanderland C. Ribeiro, na abertura do Seminário Por Um Projeto de Cidade Democrática do Séc. XXI. O Seminário foi realizado nos dias 13 e 14 de setembro, pelo CAU/PI em parceria com a OAB/PI, com o objetivo de abrir diálogo entre estudantes e profissionais da área de arquitetura e direito.

 

POR UM PROJETO DE CIDADE DEMOCRÁTICA NO SÉCULO XXI

Todos sejam bem vindos e desejo muito obrigado pela presença das autoridades presentes, arquitetos, advogados , estudantes, amigos da acessibilidade, amigos e sociedade em geral, ao I seminário multidisciplinar : por um projeto de cidade democrática no século XXI, e agora neste momento estamos presenciando o resultado prático das primeiras reuniões e discussões entre CAU/PI e OAB/PI desde abril de 2013 durante as reuniões entre a comissão de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio desta casa e conselheiros do CAU. Devemos salutar esta parceria inovadora em nosso país, para atender o propósito de debater e buscar princípios democráticos para nossas cidades brasileiras.

Todos estes princípios norteadores que nós do CAU/PI buscamos seguir acima de tudo, são baseados em um desejo comum de 27 presidentes de CAU/UFs, Presidente do CAU/BR Haroldo Pinheiro, conselheiros regionais e federais, que caminhando juntos na vanguarda de criação de um novo conselho para defesa da sociedade brasileira e com espírito transformador e iluminista, verificamos sequencialmente surgindo por orientação divina do maior arquiteto do universo as cartas de Goiânia, Boa Vista, Campo Grande e Gramado que foram criadas durante os Fóruns de presidentes de CAU.

Elas podem ser usadas como um norte para a sociedade brasileira que orienta e salvaguarda um desejo de transformação em nossas cidades, tudo isso está sendo possível devido a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo pela Lei 12378/2010, que possibilita que a Arquitetura e Urbanismo do Brasil finalmente resgate e reforce a imagem e a importância perante a sociedade brasileira e pelo mundo.

Precisamos recuperar o tempo perdido!! Ocasionado pela falta de políticas públicas para valorização do ser humano, isto só pode ser feito por meio de espaços públicos de qualidade e intervenções urbanas planejadas por profissionais arquitetos e urbanistas, mas o que verificamos é extremamente o contrário. Quase todos os dias observamos em muitas cidades projetos inadequados que não tiveram a participação deste profissional tão importante.

O que vemos muito na administração pública de muitos municípios é ocasionado pela falta de conhecimento pela sociedade sobre o real caráter transformador que uma intervenção arquitetônica e urbana de um arquiteto e urbanista pode trazer de positivo para o desenvolvimento das cidades.

Durante este tempo perdido tem-se arraigado uma forte simbologia publicitária focalizada nas aquisições de um imagem fria de um documento em papel que serve para atender uma campanha de marketing e conseguir liberar recursos financeiros para execução de obras. Mas se esquecem que um péssimo projeto de arquitetura e urbanismo pode ter um impacto como uma câncer na cidade que afeta a qualidade de vida das pessoas, da casa, do trabalho, meio ambiente e dos espaços urbanos.

Assim como um câncer, os problemas de uma cidade começam pequenos, mas pela falta de cuidados começa a crescer de forma descontrolada, irradiando-se para outros pontos da cidade e contaminando áreas ainda saudáveis. É preciso tratar com seriedade o paciente chamado cidade através de ações de prevenção e tratamento para restabelecer a saúde urbana.

Senhores e senhoras o momento é agora, não é mais concebível nos dias de hoje fecharmos os olhos e deixar que as cidades brasileiras cresçam sem planejamento, sem acessibilidade universal, sem níveis de governança e sem atender princípios sustentáveis. A prova disso foram as manifestações públicas por todas as ruas e avenidas pela população brasileira na maioria de nossas cidades, tendo como estopim o aumento dos preços das passagens de ônibus sobre o custo de vida do cidadão trabalhador, trazendo à tona em linguagem popular o “escancaramento” das feridas escondidas por trás de uma coberta grossa.

Vamos olhar por um outro ponto de vista? Vamos mudar o foco além do aumento de preço da passagem de ônibus? Que tal falarmos sobre a qualidade das habitações da maioria da população brasileira que vive em loteamentos repetitivos, sem infraestrutura urbana, sem identidade, desconfortáveis, distantes de tudo, sem qualidade arquitetônica e de péssimo desenho urbano. Afirmo a todos os presentes, já está na hora de mudar a forma de pensar as cidades brasileiras, vamos trazer o lado humano e a lucidez e esqueçamos por um momento os números dos bilhões da economia brasileira que valoriza de forma doentia apenas o quantitativo e esquece o qualitativo na vida das pessoas e da cidade.

Imaginem se já tivéssemos espaços públicos, escolas, hospitais, água tratada, energia elétrica, infraestrutura urbana e mobilidade urbana de qualidade de primeiro mundo em todas as áreas da cidade, com certeza possibilitaria que a população residente realmente percebesse que a cidade é um bem de todos e não o contrário como vemos atualmente como um bem de poucos.

Quem gostaria de pegar um ônibus que demora mais de uma hora sob um sol escaldante ou sobre chuva sem nenhuma proteção? Quem gostaria de ter que se deslocar com um filho doente nos braços para um hospital distante de seu bairro onde mora, ou mesmo quem gostaria de perder uma hora e meia dentro de qualquer transporte para poder estudar ou trabalhar, quem gostaria de andar em calçada irregular ou sem nenhuma arborização para amenizar o calor do dia ensolarado. Quem gostaria de perder um pouco da identidade e história de uma cidade cada vez que uma edificação com valor histórico é derrubada para dar lugar aos estacionamentos?

Com certeza ninguém aqui gostaria, mas essa é uma realidade de muitos brasileiros que não possuem acesso e nem condições mínimas de ter o básico, uma casa digna para morar, uma rua planejada, áreas e espaços públicos realmente de qualidade.

Para os que não perceberam ainda, todos os problemas em que envolve a cidade tem impacto direto sobre todos e sobre a saúde pública da população, sobre os índices de violência e acidentes automobilísticos, clima, trabalho, lazer e convívio social entre as pessoas.

É com esse intuito de mudar antigos paradigmas enraizados culturalmente na cidades brasileiras que este I seminário Multidisciplinar: por um projeto de cidades democráticas do século XXI, conseguiu unir no Piauí, de forma inovadora, duas entidades de classe: CAU e OAB, em um mesmo propósito que é defender a população brasileira, orientar e pugnar pelo atendimento as leis vigentes no país e os direitos garantidos pela constituição brasileira.

Para concluir, o CAU/PI deseja que uma semente seja plantada em todos os participantes e dela absorvam o conhecimento e o esclarecimento para as mentes através das palestras, dos debates e mesa redonda, isto tudo é um presente para vocês e este é o primeiro passo que levará para os próximos, com responsabilidade, princípios éticos e espírito coletivo. A cidade não é feita de um único isolado, mas de um todo coletivo. Bom seminário a todos!

Arquiteto e Urbanista Sanderland C. Ribeiro
Presidente do CAU/PI  

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