Conforto ambiental será tema de palestra gratuita no CAU/MS
A técnica será apresentada pela especialista Camila Amaro
05/10/2018 – Sabe aquele lugar onde você se sente à vontade e acolhido, logo quando conhece? Isso pode ser explicado pela arquitetura. Mesmo que a maior parte das pessoas não perceba, um projeto arquitetônico interfere totalmente na relação de cada pessoa com os ambientes, trazendo identidade, sintonia e conforto, e provocando a sensação de bem-estar.
Um dos campos de atuação dos profissionais de arquitetura e urbanismo é o conforto ambiental – “técnica referente ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços” – de acordo com a Lei 12.378/2010, que regulamenta a profissão.
Para compartilhar um pouco da técnica, a arquiteta e urbanista Camila Amaro, especialista na área, apresentará na sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul a palestra interativa “Relação entre Conforto térmico, acústico e luminoso”, dia 26 de outubro, às 19h. A participação é gratuita.
A profissional resume o conceito na prática: “o conforto térmico pode ser percebido quando uma pessoa, usando uma quantidade normal de roupas, não sente nem frio nem calor demais, e tem por objetivo evitar temperaturas internas às edificações muito elevadas no verão e muito baixas no inverno”.
O conforto luminoso consiste em obter boas condições de visão: “níveis de iluminâncias mínimos, boa distribuição desses níveis pelo local e não ofuscamento”. Já o conforto acústico tem como objetivo a obtenção de boas condições de sossego e trabalho por meio de níveis de ruído internos aceitáveis e boa audição e inteligibilidade dos sons.
Camila também é doutoranda em Tecnologias Ambientais e já atuou em diversos projetos residenciais e hospitalares. “Em residências, a rotina fica mais equilibrada, pois ao chegar em casa o usuário encontra uma temperatura adequada, isolamento acústico de acordo com as normas técnicas vigentes e ainda respeito em relação a quantidade de luz natural e artificial combinadas, gerando economia de energia elétrica”, exemplifica.
A arquiteta é graduada pela UnB (Universidade de Brasília), especialista em Conforto Ambiental (térmico, acústico e luminoso) e atua há 6 anos como docente no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhanguera-Uniderp. A sede do CAU/MS fica na Rua Espírito Santo, 205, Jardim dos Estados.
Ao promovermos a AMBIÊNCIA interna, não podemos deixar de lado a externa, que é a que promove toda as informações de relacionamento.
A PAISAGEM NATURAL sendo dilapidada cada vez mais nos exigirá que montemos tecnologias, para podermos estar em ambientes externos que possa criar a zona de conforto.
Quando iremos encarar de frente as responsabilidades do projetar com qualidade, sem a pressão do domínio material,
já que temos somente até 2040, para alterarmos o saber pensar no fazer.
Pensem Bem