Arquiteto e urbanista Ângelo Arruda lançará CD no Sesc Morada dos Baís
19/07/2018 – A música acompanha a trajetória do arquiteto, compositor e poeta Ângelo Arruda. Com poucos meses de idade só conseguia dormir com a babá dançando músicas dos anos 50, dentre elas o baião de Luiz Gonzaga. Aos 12 anos, começou a comprar em bancas de jornal e ler a revista POP, onde conheceu o melhor da música mundial e nacional.
Costumava ouvir de madrugada as rádios no Rio de Janeiro tocando o melhor rock da época, especialmente no Programa do Big Boy. Em Recife, por volta de 1975, passou a conviver com Lenine, Zé Rocha, Mário e Sérgio Lobo, e Caca Barreto do grupo musical Flor de Cactus. Assistindo aos ensaios, eventos, composições, aprendeu a tocar violão de cordas de nylon.
Em 1980 se mudou para Campo Grande e acompanhou o nascimento dos pioneiros. Ouviu o cassete do primeiro LP de Almir Sater e tocou em alguns botecos e restaurantes. No celeiro de Campo Grande – os Espíndola em primeiro lugar com Geraldo, Celito e Jerry -, Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Rocca, Gilson Espíndola, Rodrigo Sater, Guilherme Rondon, João Figar, Lisoel Costa, Zé Du, Sandra Menezes, Carlos Colman, Grupo Acaba, Maria Cláudia e Marcos Mendes, Américo e Nando, dentre tantos, se tornaram seus amigos.
Até 2010, Ângelo nunca teve vontade de cantar ou compor. Mas como tudo tem a primeira vez, conheceu os competentes músicos da banda Dazaranha de Florianópolis e com uma parceria com Chico Martins, em um trabalho seu solo, nasceu a primeira composição: “No Tom do Amor”.
Desde então, percebeu que poderia deixar de ser um espectador privilegiado, cheio de amigos competentes e foi compor músicas completas, pois tinha começado apenas letrando composições, como no caso de duas ou três com Raimundo Galvão e Rubênio Marcelo.
Nasceu Água de Viver, composição que dá nome ao primeiro álbum de Ângelo. Fez letra e música e entregou-a para Gilson Espíndola. Nos últimos dois anos, passou a se dedicar a compor canções em diversos ritmos e convidou amigos para cantar.
O CD
Ao final dessa jornada, dedica seus agradecimentos a Otávio Netto e Gilson Espíndola, a quem entregou a responsabilidade técnica dos arranjos, produção, estúdio. A todos os músicos profissionais que se dispuseram a dar sua contribuição e especialmente aos músicos cantores Maria Alice, Maria Cláudia e Marcos Mendes, Celito Espíndola, Jerry Espíndola, Guga Borba, Antônio Porto, Zé Du, Américo e Nando, Chicão e Guilherme Rondon. O apoio cultural é da PLAENGE e do SESC Mato Grosso do Sul. O trabalho será lançado no dia 16 de agosto de 2018, às 19h, no SESC Morada dos Baís.
Conheça as composições e intérpretes que participam da produção:
01 – ANA (Ângelo Arruda) – Chicão Castro
02 – UNIVERSO EM PEDAÇOS (Ângelo Arruda e Gilson Espíndola) – Celito Espíndola e Joice Moreno
03 – ÁGUA DE VIVER (Ângelo Arruda) – Gilson Espíndola
04 – FAZ TEMPO (Ângelo Arruda) – Jerry Espíndola
05 – PRA TE AMAR (Ângelo Arruda e Galvão) – Maria Alice
06 – ENCANTAMENTO (Ângelo Arruda e Antônio Porto) – Antônio Porto
07 – TUDO OU NADA (Ângelo Arruda) – Ângelo Arruda
08 – DOIS CORAÇÕES (Ângelo Arruda) – Guilherme Rondon
09 – SINAIS DE AMOR (Ângelo Arruda) – Maria Cláudia e Marcos Mendes
10 – NO TOM DO AMOR (Ângelo Arruda e Chico Martins) – Guga Borba
11 – AMIGOS E AMIGAS (Ângelo Arruda) – Américo e Nando
12 – TRILHOS E TRILHAS (Ângelo Arruda e Zé Du) – Zé Du
BÔNUS TRACK – CIDADE MAR (Ângelo Arruda) – Chico Martins e Moriel Costa